Quem é mais rápido? O famoso V-Ray ou o Brazil R/S? Apesar de parecer fácil, essa pergunta é muito difícil de responder, remete as comparações que alguns usuários acabam fazendo entre ferramentas 3D; quem é melhor 3ds Max ou Maya? Na verdade você deve fazer uma análise subjetiva avaliando, sobretudo os benefícios que cada ferramenta pode trazer para o seu trabalho, e produção em ambientes 3D.

Mas, às vezes é interessante avaliar o desempenho dessas ferramentas, no que diz respeito à velocidade de renderização com o mesmo hardware e com a mesma cena, para saber quem consegue resolver a iluminação de maneira mais rápida. Então, no melhor estilo de comparação das revistas automotivas, a revista 3D World produziu uma comparação entre o V-Ray 1.5 e o Brazil R/S 2.0.

Comparação entre V-Ray e Brazil R/S

Eles usaram a mesma cena e tentaram atingir os mesmo resultados. Para quem pretende escolher o V-Ray como ferramenta de renderização, essa é uma ótima oportunidade de ver um teste real, contra outro renderizador poderoso. Para deixar o teste ainda mais completo, só faltava colocar o Mental Ray e o finalRender no páreo.

O foco do teste é a área em que o Brazil tem menos aceitação, entre os usuários do 3ds Max que é a visualização de projetos arquitetônicos, segmento em que o V-Ray reina absoluto. Eles decidiram fazer o teste, para avaliar as novas ferramentas do Brazil R/S 2.0, incluindo o irradiance caching que teoricamente igualaria os resultados e desempenho com o V-Ray.

Quer ler o artigo? Visite essa mensagem nos fóruns da CG Society, um usuário publicou uma imagem retirada da revista.

A polêmica em torno do artigo é muito grande, pois o autor chegou à conclusão que o V-Ray ainda é melhor! Será que essa era a intenção? Fazer um artigo promocional do lançamento do Brazil R/S 2.0 e acabar dizendo que o V-Ray 1.5 ainda é melhor.

Para piorar a situação, o pessoal da revista revista 3D World disponibilizou os arquivos fontes usados na matéria, para que outras possam fazer comparações com o finalRender e Mental Ray. Mas o efeito foi adverso, vários usuários do Brazil, revoltados com a análise copiaram o arquivo, fazendo críticas ferrenhas à análise.

Um dos maiores críticos da matéria se chama Scott Kirvan, que é nada mais que um dos fundadores da Splutterfish e desenvolvedor do Brazil. No Blog que ele mantém sobre o Brazil R/S, a matéria assim como as cenas usadas para o testes são literalmente detonadas. O que achei interessante aqui foi à análise técnica da comparação, mesmo que você não aproveite as discussões, esse texto é ótima como base de comparação para qualquer análise semelhante.

Em resumo, ele consegue de alguma maneira reverter à situação e acaba encontrando algumas falhas interessantes nas imagens geradas pelo V-Ray. No final do artigo dele, estou convencido que o autor do artigo da 3D world, pode ter sido infeliz na escolha e configurações da cena para o teste. Talvez ele não tenha os conhecimentos necessários no Brazil, para fazer a comparação com sucesso.

Se você é usuário do 3ds Max, pode ao menos fazer o download das cenas de teste que envolve um ambiente interno e uma maquete simplificada de um exterior. Para fazer esse download, visite o Blog da revista 3D World, lá eles disponibilizam o arquivo para download.

A polêmica está lançada, para quem não usa nenhuma dessas ferramentas pode acompanhar apenas as discussões técnicas que são muito ricas. Para quem usa as ferramentas, as cenas de teste apresentam uma ótima maneira de comparar os seus conhecimentos e habilidades com os que foram apresentados na revista.

Pois é! Você achava que o pessoal que usa 3d era apático? Eles também fazem barraco!