Já faz um bom tempo que não escrevo nada relacionado ao Cinema 4D, parece que a comunidade de usuários dessa ferramentas simplesmente parou de produzir tutoriais novos sobre ele. Quando encontrei, um tutorial que falava sobre o uso do promissor Fryrender, em conjunto com o Cinema 4D, achei a oportunidade perfeita para voltar a falar sobre ele, além de ensinar como usar o Fryrender. Para quem não sabe, esse é um software de renderização semelhante ao Maxwell Render e Indigo, baseado em física real e que promete velocidades de renderização superiores, principalmente em comparação ao Maxwell.

Bem, o vídeo é narrado em inglês, mas é de fácil compreensão:

[youtube]http://youtube.com/watch?v=0DXezkqO5yQ

O autor começa o vídeo explicando que o seu objetivo é apenas apresentar, mesmo que de maneira rápida, o funcionamento do Fryrender em conjunto com o Cinema 4D. A cena que ele usa é relativamente simples, mas demonstra bem o processo de utilização e configuração do software.

Uma das primeiras coisas que ele faz é ajustar a escala da cena para centímetros, que naquele ponto da edição não é importante, mas na configuração do render será. Isso pode ser aproveitado no Blender com o Indigo também, como ambos os sistemas se baseiam em propriedades físicas da luz, a escala dos modelos é muito importante.

Quando o renderizador é instalado, uma nova opção aparecerá na interface do Cinema 4D, no vídeo está um pouco borrado, pelas limitações de resolução do YouTube, mas o autor narra as suas funções. Podemos escolher renderizar uma cena com o Fryrender ou usar o Proxy, que de maneira semelhante ao que acontece com o V-Ray Proxy, serve para renderizar cenas com grande número de objetos repetidos, as chamadas instâncias. Depois ele explica um pouco mais de opções, como as de iluminação.

O próximo passo é entrar nas configuraçoes de renderização e ajustar o Fryrender como renderizador. Nesse caso, o autor escolhe um mapa HDR como fonte da iluminação, para isso ele desliga a simulação do céu (Physical Sky).

A parte interessante é a renderização, que começa na metade do vídeo. Nessa parte podemos perceber o quanto o Fryrender é parecido com o Maxwell e o Indigo. Se você não teve oportunidade de visualizar esse tipo de renderização, recomendo que assista, ao menos para ter contato com o processo. Para quem usa o Ciname 4D, o tutorial é mais que obrigatório.