Ontem publiquei um artigo em que comentava sobre configurações padronizadas para o V-Ray. Apesar de ser um dos mais utilizados renderizadores para o 3ds Max, muita gente acaba ficando mesmo com o Mental Ray, para não precisar comprar uma licença extra para trabalhar. Foi pensando nesses artistas que usam o Mental Ray que resolvi escrever esse artigo, falando sobre técnicas e configurações para configurar o Mental Ray, basicamente no 3ds Max.

Em um dos vários fóruns de usuários e artistas que usam 3ds Max, um usuário do Mental Ray chamado Jelmer, publicou um excelente guia sobre como configurar o Mental Ray. Ele é de certa forma equivalente ao que o Vlado escreveu para o V-Ray.

Soft Shadows

Na maior parte do texto o artista passa dicas sobre como ele configura as suas cenas com o Mental Ray, mas algumas dessas dicas são interessantes e úteis para qualquer artista, mesmo que não use o Mental Ray.

A primeira coisa que ele recomenda e que reitero, mantenha as cenas simples. Não adicione luzes desnecessárias, geralmente 2 ou 3 luzes são suficientes para iluminar uma cena simples. Outra dica interessante, ele recomenda que na configuração da cena, você deve em algum momento alterar as cores da luzes, para que elas fiquem com tonalidades únicas. Assim fica mais fácil identificar as luzes que precisam de ajustes.

Veja uma pequena lista dos assuntos abordados no artigo:

  • Mantenha a cena simples
  • Final Gather e Iluminação global
  • Adicione cor
  • Deixe as sombras suavizadas
  • Não se esqueça de suavizar as luzes também
  • Perfeição não combina com realismo
  • Deixe as arestas dos objetos chamfradas
  • Enquadre os objetos de maneira correta com a câmera
  • Use o DoF da câmera para adicionar realismo

Cada um desses tópicos é explicado em detalhes e com dicas de como atingir bons resultados. Repare que são dicas genéricas, que podem muito bem ser reproduzidas em qualquer software como Blender 3D, Maya ou outro.

Se você quer começar a melhorar as suas cenas pelos modelos 3d, leia atentamente o tópico “Deixe as arestas dos objetos chamfradas”. Eu tomei a liberdade de traduzir, e adaptar um pouco, os títulos mas acredito que você não deve ter dificuldades para entender as orientações passadas pelo autor do artigo.

Agora é só colocar em prática as orientações, para criar cenas cada vez melhores!