A renderização de cenas 3d e vídeo são alguns dos processos que mais consomem recursos do computador na área de computação gráfica. Existem várias maneiras de otimizar esse tipo de tarefa, mas sempre é importante contar com hardware de boa qualidade para conseguir bons resultados e principalmente tempos mais curtos de render. Uma das soluções mais usadas hoje é o uso de GPU`s para acelerar esse processo, devido a enorme quantidade de núcleos disponíveis, fica muito mais rápido renderizar quando tempos 100 ou 200 núcleos gerando uma imagem. No Blender é possível já usar o SmallLuxGPU que ainda está em estágio beta, mas já operacional, para conseguir renderizar aproveitando a GPU do seu computador.

Assim que fazemos o download do script que integra o SmallLuxGPU ao Blender 2.53 teremos que configurar os parâmetros do script para integrar da melhor maneira o nosso projeto ao renderizador. Para aqueles que quiserem uma ajuda nessa configuração, existe uma página com a descrição dos campos de configuração do SmallLuxGPU. Nessa página será possível acompanhar o que faz exatamente cada um dos campos do script.

Ainda não conhece o SmallLuxGPU? Ele é uma adaptação do poderoso render LuxRender, baseado em física real, para o modelo que usa GPU. Isso acaba gerando renderizações em tempo real, como a mostrada no vídeo abaixo:

SmallLuxGPU 1.6 Blender 2.5 Exporter from David Bucciarelli on Vimeo.

Esse tipo de material pode ajudar ainda mais a divulgar o SmallLuxGPU como opção viável para gerar renders de qualidade em pouco tempo. Até agora essa é a única solução de código aberto e gratuita que não oferece nenhum tipo de restrição ao usuário final.

O ponto negativo de usar a GPU é que você necessariamente precisa de uma placa de vídeo com boa capacidade e núcleos. Isso pode acabar encarecendo um pouco a estação de trabalho, mas em relação ao benefício gerado e ganho de tempo com renderizações complexas é um investimento que vale encarar. A tendência é que em pouco tempo a maioria dos renderizadores acabe usando apenas GPU ou mesmo compartilhe núcleos da placa, usando alguma tecnologia que permita migrar os processos da CPU. Se você ainda não tem uma boa placa, recomendo começar a procurar por uma.