Um dos recursos que mais chamou a atenção dos usuários do Blender nas últimas semanas foi o Cycles, que será o novo renderizador do software em um futuro não muito distante, pelo menos é o que esperamos. O Cycles é baseado em render com GPU e permite trabalhar com algoritmos avançados de renderização no Blender, como o Path Tracing que usamos com freqüência no LuxRender e YafaRay. Uma coisa que muitas pessoas me perguntam seja por meio de mensagens aqui no blog, ou no Twitter, é sobre a comparação de desempenho do Cycles em relação aos outros softwares como o Octane Render.

Essa semana, encontrei alguns artigos e testes que podem ajudar a entender um pouco mais as diferenças entre o que já temos no Cycles, comparando com soluções mais maduras como o Octane Render. O primeiro artigo que está em alemão, mas pode ser conferido aqui usando uma tradução automática do Google. No artigo o autor faz uma comparação direta entre duas cenas criadas e renderizadas respectivamente com o Octane e Cycles. Já nessa outra comparação, podemos conferir o uso do Cycles e do Octane para renderizar imagens de líquidos dentro de superfícies transparentes.

O resultado? Bem, o Cycles ainda está em alpha e já mostra muito fôlego para gerar imagens de qualidade fotográfica.

Se você ainda não teve a oportunidade de trabalhar com o Cycles, gravei mais um tutorial em vídeo que pode ser conferido a seguir, usando um build de testes do graphicall.org. Esse build é necessário, pois o Cycles ainda é experimental e só pode ser usado por quem compilar o código da versão experimental, ou copiar os binários diretamente no graphicall.

Nesse vídeo o foco é no uso do Cycles com materiais transparentes como vidro. O processo é bem simples e requer apenas os ajustes básicos para iniciar a renderização, em que o objeto que deve representar o vidro precisam apenas ter o preset do tipo Glass marcado nos ajustes de materiais do Blender.

O próprio Cycles já altera todos os ajustes de materiais e mostra diversos modelos prontos de materiais que podem ser usados por qualquer pessoa, para representar superfícies com bom nível de complexidade.